terça-feira, outubro 30

A minha avó materna faleceu faz hoje uma semana.
Não sei o que sinto. No dia da sua morte e nos dias seguintes senti-me triste, mas não chorei, aliás ainda não chorei nenhuma vez depois disto acontecer. 
Encarei a sua morte como sendo algo natural, afinal ela já tinha 87 anos. 
Mas, ao mesmo tempo sinto-me culpada por não conseguir chorar.Ás vezes choro por coisas estúpidas (como é o caso do vídeo do último post) e depois com coisas mais sérias não consigo chorar. Não sei se isto é normal, se com o passar do tempo vou acabar por chorar a sua morte ou se sou eu que sou mesmo uma parva que só se emociona com coisas parvas e as sérias não me chegam ao coração.




quarta-feira, outubro 17

Mudanças

Depois de quase um ano desempregada, começar a trabalhar 10 horas por dia não está a ser nada fácil.
Mas isto vai lá, com um bocadinho de esforço e muitas dores as coisas fazem-se.
Sinto-me cansada, mas feliz.

quarta-feira, outubro 10

Depois de ver a reportagem da Sic sobre o cabeleireiro Eduardo e o seu companheiro, o modelo Luís, fiquei ainda com mais certezas de que os casais homossexuais deveriam de ter direito a adopção. 
Primeiro de tudo, não vejo razão para as pessoas terem tanto preconceito com a homossexualidade. A mim não me afeta rigorosamente nada, o que interessa é que sejamos todos felizes. E se para algumas pessoas só conseguem ser felizes amando alguém do mesmo sexo, que assim seja. 
Também não percebo porque razão são contra a adopção, muito menos percebo os argumentos de que as crianças que são criadas por casais homossexuais vão ser vítimas de preconceitos na escola ou "vão ter tendências homossexuais", enfim, como se isso fosse possível. Nasce-se homossexual ou heterossexual, não se muda por influência de alguém. E depois, por acaso os homossexuais não forem eles mesmo criados por casais heterossexuais? 
Não há desculpas, o que interessa é se a criança é criado com todas as condições necessárias para um desenvolvimento saudável, quer seja a nível económico  ou de afectos. 

Gostava que as mentalidades deste país mudassem, a pouco e pouco vai mudando, como foi o caso deste casal, mas ainda temos um longo caminho a percorrer.

terça-feira, outubro 9

Coisas parvas que só eu penso # 5





Será que os homens que sabem pilotar helicópteros ou  aviões percebem mais de mulheres que os outros homens?


segunda-feira, outubro 8

Só percebe quem tem as maminhas grandes


Nós e as Marguerettes.

Ter mamas é positivo, uma mulher gosta de ter curvas, mas as ditas, vamos ser realistas, também atrapalham.Primeiro, existe um qualquer factor vortex, como um íman, que atrai para lá qualquer coisa que possam estar a comer. Cai e perde-se logo ali, para depois termos de nos dirigir à casa-de-banho, tirar o que temos vestido e finalmente retirar o elemento.Depois, ainda no departamento de comer, torna-se uma verdadeira lição de destreza aprender a não nos sujarmos e termos uma postura de quase 90º em relação à mesa, para não acabarmos com carbonara na zona mamária.Se fores uma pessoa que aprecia andar de metro/comboio, prepara-te para o teu momento Gelly já, porque as meninas vão passar o tempo todo a vibrar e a recolher atenção desnecessária.Vais às compras tentar comprar uma camisa decente, o S fica-te pequeno nas ditas, o M fica-te largo na cintura. Um dilema, é o que é.Estás a lavar a loiça, mas mais vai parecer um concurso de Miss T-shirt molhada, que outra coisa.Estás a pôr o cinto e nunca sabes se o mesmo vai encaixar no meio, ou mais na mama direita, ou se vai oscilar entre uma coisa e outra, e isto distrai-te e pronto, é chato.Aqueles casacos de fecho, a menos que sejam elásticos, ficam presos na zona, fazendo com que aquilo só à custa de esforço hercúleo, feche até cima.Estás de saltos, a descer uma escadinha íngreme e...praticamente não consegues ver o degrau de baixo. É um desastre à espera de acontecer, é o que é.Pensas em ir correr, mas a menos que vás quase enfaixada, ou num soutien de desportonão-respira, corres tu e correm elas com delay, em slow motion e não, não estás no Baywatch.Estás confinada a usar tecidos com alguma percentagem de elasticidade, isso ou pensares como seriam as armaduras na Idade Média.Se usam algo mais decotado, para além dos olhares, temem que as meninas ganhem vida própria e saltem a qualquer momento da roupa. Dramático.E agora, para o pior: o Síndrome Dupla Mama! Encontrado em soutiens que nas primeiras utilizações estão spot on, mas, daí em diante, começam a causar a dupla mama. Um pouco como a calça de cintura alta para meninas cheínhas. É mau ter Michelin na cintura, é péssimo ter Michelin nas mamas.

Identifico-me com quase tudo!!!

sábado, outubro 6

Entrevistas de trabalho

Há entrevistas de trabalho que mais parecem batalhas. Hoje fui a mais uma, que por sinal correu bem porque consegui o lugar, mas assim que entrei na sala e vi que estavam quatro pessoas a entrevistar fica logo nervosa. Bem sei que é mesmo esse objectivo deste tipo de entrevistas, mas em certos momentos torna-se complicado saber a quem devemos dar a nossa atenção.

Agora que consegui passar esta batalha (ainda não assinei contrato, mas acho que já tenho trabalho), espero que a minha vida mude para melhor. Estou farta desta fase má, saturada de lutar e não ver frutos, saturada de ver os outros seguir com a sua vida e eu a sentir-me parada.

Já agora esta fase boa podia contagiar-se à minha vida sentimental, isso é que era. 
Apaixonar-me pela pessoa certa, viver um grande amor, quer seja para sempre ou nem por isso. Já sinto saudades de sentir borboletas no estômago, ter um sorriso especial para uma pessoa especial.

Comecei o post a falar sobre trabalho e acabo a falar de amor, tem tudo a ver.

A edição de hoje da SIC está muito boa. Como o nosso país mudou nos últimos 20 anos.
Ah, e eu ainda me lembro da televisão só com dois canais.